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"Seguindo nossos sonhos, não as regras!"

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Saudades...

   


Bem gente, faz tanto tempo que não escrevo nada que tenho tanta coisa para falar que nem sei por onde começar...mas irei mesmo assim!!
   Desde setembro que não postamos nada, não por falta de novidades, mas por questão de tempo mesmo. Estou sem computador em casa, e postar pelo iPad, ninguém merece.
   Nesse intervalo sem postagens, tivemos uma etapa do pernambucano de Triathlon e outra do alagoano de Triathlon. Ambas foram bastante significativas para nós. Rosinha fez uma prova importante também que foi o Tristar no Rio de Janeiro, onde fez uma excelente prova, pois o pedal dela foi incrível (dos 3 é o que ela mais ama fazer)!
   Como já disse numa outra postagem, estamos treinando com focos diferentes, mas sempre nos comunicamos e trocamos figurinhas, não só sobre Triathlon, mas sobre casa, filhos, trabalho...
   Agora em outubro fui fazer outra prova de longa distância, um meio Ironman, ou chamado também por 70.3. Foi minha segunda experiência em Longa e a primeira de Eduardo. Foi bastante diferente da prova que fiz em Cumbuco, principalmente por não ter os amigos para trocar um sorriso em cada cruzamento, não tinha aquele calor humano, só o calor "dos infernos" que não deixou de estar presente.
   Passei com Eduardo bastante nos dias que antecederam a prova, me sentia bastante confiante que iria cumprir tudo que estava programado: DIVERSÃO sempre!
   Chegamos bastante cedo no local, nos marcamos e fomos à área de transição organizar a bike, os nossos acessórios: sapatilha, tênis, óculos, viseira, tudo que usaríamos durante as horas que passaríamos dali pra frente.
   Comecei a ficar nervosa quando vi que a roupa de borracha tinha sido liberada e tinha deixado a minha no Brasil, lógico, iria ocupar lugar de 2 calcas que poderia comprar lá!! Mas esse nervosismo passou assim que mergulhei e não senti o frio que imaginava sentir. A natação foi uma maravilha, nadei tão bem, tão tranqüila, que sai para pedalar super bem.
   O pedal foi um pouco sofrido nos primeiros 45km, pois o vento estava forte e de frente, tive dificuldade para manter uma velocidade boa, mas em compensação, na volta foi o vento empurrando, no final, fiz uma velocidade media boa, o que me deixou bastante contente com o ciclismo.
   A corrida foi cruel, sai para correr com o sol muito quente, comecei até bem, mas quando vi a ladeira, pensei: se minha panturrilha começar a doer eu quebro! Então resolvi andar nas subidas e voltar a correr em seguida...foram 4 subidas, mas não andei só nas subidas, andei nos postos, quer dizer, parei mesmo para tomar banho, água, coca...o que me dessem tava valendo! Não pensei em desistir em nenhum momento, mas estava extremamente cansada! Só vi Eduardo nos momentos da corrida, quando nos cruzávamos e era só gestos.....kkkkk. Não sei quem estava mais cansado!
   Ao cruzar a linha de chegada, parece que você não passou por nenhum sofrimento, não parece que estava das 8-14h nadando, pedalando e correndo. Não sei dizer qual o gosto, mas que é bom é. Posso não ter feito o melhor tempo, mas com certeza a satisfação foi alcançada com sucesso. Fiquei feliz por mim, feliz por Eduardo, que também cruzou a linha de chegada, apesar de ter sofrido um pouco mais do que eu, fizemos o que nos propomos a fazer: concluir!
   O que me deixou mais contente de toda essa trajetória do 70.3 foi terminar a prova do mesmo jeito que comecei, sem dor. Pois meu medo, desde o começo foi me machucar, sei o que é ficar parada, sentir dor e ter que deixar de fazer o que amo.
   O engraçado foi que nestas 6h de prova passa tanta coisa na cabeça, uma delas foi o que iria postar aqui, sobre a prova, sobre os treinos exaustivos, sobre a renúncia diária...e pensei, vou escrever como me tornei uma Ironman, melhor, Ironwoman, quer dizer, "meia" Ironwoman.
   Fazer uma prova de Ironman é fácil, só precisa ter foco, disciplina e dedicação aos treinos. Difícil é ter 3 filhos pequenos, trabalhar numa profissão extremamente desgastaste fisicamente, dormir sonos interruptos todo dia, não ter vida social noturna, pois a hora que quero voltar as pessoas marcam para se encontrar, não ter opção de soneca no celular, pois perderia lindamente o treino....acho que já deu para sentir o que passou na cabeça hein?! Vocês podem perguntar: como você consegue fazer tudo isso? Com tem tempo? Bem, respondo. Tenho uma equipe de pessoas maravilhosas em minha vida e é delas que quero falar. Sem minhas babas, minha Familia maravilhosa e meus amigos incentivadores, nada disso seria possível. Não sei o que seria de mim sem um de vocês.
   Minhas babas: Mazé, Sandra e Letícia, cuidam dos meus bens mais preciosos, meus filhos. Acordam cedo quando saio para treinar de madrugada, arrumam eles para a escola, dão a atenção que precisam na nossa ausência. Obrigada meninas.
   Minha Familia: 

2 comentários:

  1. isso, karla!!! hehehe com esse seu dia-a-dia, realmente, a prova é o de menos!!! MASSA o relato! que bom que PE ganhou As Atrividas para animar e atrair mais gente ainda... MASSA Eduardo, que outro dia desses nem sabia se faria triathlon e hj faz um 70.3! hehehehe eita cabra macho!

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  2. Valeu grande Jones...viu a bandana? Pedalei os 90km com ela na bike!
    Bj pra vc e a gente se cruza por aí.

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