Que venha 2013...estamos prontas!

   Quem inventou provas de longa distância em Janeiro é por que não tem famílias, amigos e nem motivos para comemorar nada.....vou dizer um negócio, se eu dizer que vou fazer outra prova em Janeiro, podem me prender, por que estou doida ou alucinando... Conciliar essa época de fim de ano com treinos é algo meio que malabarismo. Dormir tarde, comer fora de hora e ter que acordar cedo com disposição para treinar...não é para qualquer um não, só para doidas como nós!!

   Esse fim de ano foi maravilhoso, muito treino, muitas risadas, muito suor....os treinos não diminuíram, foram aumentando cada vez mais, pois optamos por fazer a prova do 70.3 no Chile (Púcon), e para fazê-la bem não podíamos diminuir o ritmo. Estou (Karla) cansada, mas bastante confiante.

   As confraternizacões não foram poucas, começou logo pelo meu aniversário. Fazer aniversário perto de Natal tem muuuuuitas desvantagens: conciliar as confras de fim de ano dos amigos a sua comemoração, lugares lotados e a pior de todas, ganhar um só presente....kkkkk. Esse ano foi muito especial para mim, pois amo fazer aniversário, recebi muitas mensagens de carinho de pessoas que nem esperava, o que para mim é mais do que verdadeiro. Pude confraternizar com pessoas queridas e ganhar váaaaarios presentes!! 

Eu e Rosinha no meu niver

       Mês de dezembro é só comilança, confras...

Eu com Nanda e Suzy

Rosinha com suas amigas: Karina, Suzana e Natália

 ...e no nosso caso...treinos e mais treinos...

Travessia em João Pessoa - nov. 2012

Rosinha e Carol (atleta paraibana)

Rosinha e Henrique, neste dia treinaram sozinhos.

Eu e minha magrelinha

Treino de natal com amigos...adoro!!

Eu e ele...sempre juntos!

Dani, último treino do ano, jamais poderia ser diferente!

Rosinha e sua vida boa em Peroba...jamais sem dar uma treinadinha (última do ano)!!!

   

    Fim de ano é sempre bom rever tudo de positivo e negativo que passamos no ano para entrarmos no novo ano tentando acertar. Esse ano que passou evoluímos bastante como atletas, cada uma com seus objetivos, focos e disposições. Conquistamos novas amizades, novos tempos e marcas. Lapidamos nossas técnicas, nossos músculos e nossa força de vontade. Erramos no intuito de acertar, mas mesmo assim aprendendo sempre com nossos erros, nossas quedas, nossos acertos. Terminamos o ano com a sensação de dever cumprido e com expectativas de um ano cheio de realizações e metas a serem cumpridas. Estamos, lindas e loiras, prontas para 2013!!!

Eu e minha fortaleza, sem eles não sou nada!

Rosinha e sua fortaleza (Lipe e Henrique, maridão de todas as horas e treinos)

Saudades... Parte 2

   Minha Familia: são meu alicerce, entende essas minhas loucuras, apóiam e de quebra hospedam os meninos quando viajamos para competir. Ao vocês demais da conta. Minha irmã Erika, vc é incrível! Não sei o que seria de mim sem sua ajuda nesses e em tantos momentos.

   Meus amigos: tenho muitos, quem me conhece sabe o quanto preservo uma amizade. Só sabemos quem realmente os são nos momentos difíceis, por que gostar no fácil é fácil....kkkk. Minhas amigas "escolares" vocês são ponto fundamental nesse percurso, sempre quando preciso vocês estão presentes, sei que posso contar com cada uma de vocês, mesmo sabendo que me acham meio louca, mas sei que sabem que é essa loucura que me faz feliz. Dani, nos muitos momentos de cansaço, você sempre me puxa pra realidade, quando diz: "você não vive disso Karla, isso é pra sentir prazer, diminua o ritmo!" Rosinha, começamos juntas no Triathlon, mas o tempo nos mostrou como somos parecidas e tão diferentes ao mesmo tempo. Costumo dizer a todos que me perguntam como agüento tudo isso e minha resposta sempre é: você não conhece Rosinha! Realmente amiga você é algo surpreendente, uma monstra digamos assim. Admiro sua determinação e saiba o quanto torço para que consiga alcançar sempre seu objetivo. Amigos TRI sempre lado a lado nos treinos, com palavras de incentivo, de ajuda, mesmo quando é pra "cair os cabelos" de tanta força que me fazem fazer. Cada amigo tem uma forma especial de lidar com minha loucura. Ao cada um, perto ou longe.

   Meus treinadores: como posso esquecer de vocês?!?! Jamais! Tafa, em cada braçada nas provas sempre lembro de você falando desde o começo, foi você que me deu confiança na água, obrigada. Richard, sempre pegando pesado, mas com segundas intenções.....kkkkk. (Melhorar nossa performance nas provas.) Hilton, sempre presente nos bastidores.

   Eita...essa foi longa! Foi mal gente, vou tentar postar com mais freqüência.

   Beijos em todos e até a próxima (que seja mais próxima :)

Saudades...

   


Bem gente, faz tanto tempo que não escrevo nada que tenho tanta coisa para falar que nem sei por onde começar...mas irei mesmo assim!!
   Desde setembro que não postamos nada, não por falta de novidades, mas por questão de tempo mesmo. Estou sem computador em casa, e postar pelo iPad, ninguém merece.
   Nesse intervalo sem postagens, tivemos uma etapa do pernambucano de Triathlon e outra do alagoano de Triathlon. Ambas foram bastante significativas para nós. Rosinha fez uma prova importante também que foi o Tristar no Rio de Janeiro, onde fez uma excelente prova, pois o pedal dela foi incrível (dos 3 é o que ela mais ama fazer)!
   Como já disse numa outra postagem, estamos treinando com focos diferentes, mas sempre nos comunicamos e trocamos figurinhas, não só sobre Triathlon, mas sobre casa, filhos, trabalho...
   Agora em outubro fui fazer outra prova de longa distância, um meio Ironman, ou chamado também por 70.3. Foi minha segunda experiência em Longa e a primeira de Eduardo. Foi bastante diferente da prova que fiz em Cumbuco, principalmente por não ter os amigos para trocar um sorriso em cada cruzamento, não tinha aquele calor humano, só o calor "dos infernos" que não deixou de estar presente.
   Passei com Eduardo bastante nos dias que antecederam a prova, me sentia bastante confiante que iria cumprir tudo que estava programado: DIVERSÃO sempre!
   Chegamos bastante cedo no local, nos marcamos e fomos à área de transição organizar a bike, os nossos acessórios: sapatilha, tênis, óculos, viseira, tudo que usaríamos durante as horas que passaríamos dali pra frente.
   Comecei a ficar nervosa quando vi que a roupa de borracha tinha sido liberada e tinha deixado a minha no Brasil, lógico, iria ocupar lugar de 2 calcas que poderia comprar lá!! Mas esse nervosismo passou assim que mergulhei e não senti o frio que imaginava sentir. A natação foi uma maravilha, nadei tão bem, tão tranqüila, que sai para pedalar super bem.
   O pedal foi um pouco sofrido nos primeiros 45km, pois o vento estava forte e de frente, tive dificuldade para manter uma velocidade boa, mas em compensação, na volta foi o vento empurrando, no final, fiz uma velocidade media boa, o que me deixou bastante contente com o ciclismo.
   A corrida foi cruel, sai para correr com o sol muito quente, comecei até bem, mas quando vi a ladeira, pensei: se minha panturrilha começar a doer eu quebro! Então resolvi andar nas subidas e voltar a correr em seguida...foram 4 subidas, mas não andei só nas subidas, andei nos postos, quer dizer, parei mesmo para tomar banho, água, coca...o que me dessem tava valendo! Não pensei em desistir em nenhum momento, mas estava extremamente cansada! Só vi Eduardo nos momentos da corrida, quando nos cruzávamos e era só gestos.....kkkkk. Não sei quem estava mais cansado!
   Ao cruzar a linha de chegada, parece que você não passou por nenhum sofrimento, não parece que estava das 8-14h nadando, pedalando e correndo. Não sei dizer qual o gosto, mas que é bom é. Posso não ter feito o melhor tempo, mas com certeza a satisfação foi alcançada com sucesso. Fiquei feliz por mim, feliz por Eduardo, que também cruzou a linha de chegada, apesar de ter sofrido um pouco mais do que eu, fizemos o que nos propomos a fazer: concluir!
   O que me deixou mais contente de toda essa trajetória do 70.3 foi terminar a prova do mesmo jeito que comecei, sem dor. Pois meu medo, desde o começo foi me machucar, sei o que é ficar parada, sentir dor e ter que deixar de fazer o que amo.
   O engraçado foi que nestas 6h de prova passa tanta coisa na cabeça, uma delas foi o que iria postar aqui, sobre a prova, sobre os treinos exaustivos, sobre a renúncia diária...e pensei, vou escrever como me tornei uma Ironman, melhor, Ironwoman, quer dizer, "meia" Ironwoman.
   Fazer uma prova de Ironman é fácil, só precisa ter foco, disciplina e dedicação aos treinos. Difícil é ter 3 filhos pequenos, trabalhar numa profissão extremamente desgastaste fisicamente, dormir sonos interruptos todo dia, não ter vida social noturna, pois a hora que quero voltar as pessoas marcam para se encontrar, não ter opção de soneca no celular, pois perderia lindamente o treino....acho que já deu para sentir o que passou na cabeça hein?! Vocês podem perguntar: como você consegue fazer tudo isso? Com tem tempo? Bem, respondo. Tenho uma equipe de pessoas maravilhosas em minha vida e é delas que quero falar. Sem minhas babas, minha Familia maravilhosa e meus amigos incentivadores, nada disso seria possível. Não sei o que seria de mim sem um de vocês.
   Minhas babas: Mazé, Sandra e Letícia, cuidam dos meus bens mais preciosos, meus filhos. Acordam cedo quando saio para treinar de madrugada, arrumam eles para a escola, dão a atenção que precisam na nossa ausência. Obrigada meninas.

   Minha Familia: 

Quanto tempo...

 

Nós!!

  Gente, quanto tempo que não postamos! Desde maio que não temos escrito nada, mas muita coisa aconteceu. Depois do 70.3 da Flórida que Rosinha participou, não tivemos mais provas de triathlon, apenas corridas de rua: Fila Night Run, Circuito da Caixa, Recife Night Run. Algumas participamos, outras não! Eu, Karla, particularmente gosto demais da corrida, não faço sacrifício algum em fazê-la.

Eduardo e Karla (Revezamento Powerade-dupla)

Rosinha e Henrique (Corrida Caixa)

 

  Bem, o que me motivou a escrever foram os comentários saudosos de alguns sobre a ausência das postagens. Não brigamos, não deixamos os treinos, apenas estamos sem muito tempo e sem provas tão perto, até agora. Estamos treinando bastante, mas com focos diferentes agora. Treinamos os mesmos dias, só que mudamos os horários.

Aquathlon Fernando de Noronha

Treino de bike com a galera num Domingo desses

Caímos (Karla, Alberto e Rosinha) na água sob o comando do Coach Tafa após uma corridinha.

Corrida da Caixa
 

 

   As provas começarão esse fim de semana com o Pernambucano, seguido do Alagoano. Mas logo em seguida (mês de outubro), estaremos em provas importantes, mas diferentes. Eu escolhi fazer uma prova com Eduardo, já que ele agora também está fazendo triathlon. Desisti do longa distancia na Espanha, que foi em julho e do olímpico, que seria em outubro, ambos mundiais, para fazer um 70.3 em Miami, dai associarei esporte com compras....kkkk. Venho treinado para essa prova desde agosto, estou bem confiante que farei meu melhor, apesar de estar me sentindo bem mais cansada, pois aumentei consideravelmente meu ritmo de trabalho, mas como tudo isso é por puro prazer, não me sinto nem quero me sentir na obrigação de fazer algo que não seja para me sentir bem e curtir todos os momentos da prova. Se um dia deixar de sentir a sensação de bem-estar que sinto ao treinar e fazer provas, deixo de ser eu.

 

  Pois é pessoal, como Karla disse acima (agora é Rosinha escrevendo), nós não brigamos! kkkkk. Muitas pessoas questionaram, até mesmo minha família, o fato de nunca mais ter visto uma publicação ou uma foto nossa juntas.  Nos falamos todos os dias (várias vezes) e estamos nos mesmos locais de treino mas com treinos e metas diferentes, por isso falamos que estamos "juntas, mas separadas"!.

 

  Voltei a correr após a lesão na semana da corrida da Fila, e de lá para cá sinto que estou em constante evolução.  Logo após as provas regionais citadas por Karla, irei participar do TRISTAR 111 no Rio de Janeiro, dia 14/10.  Uma prova de longa distância com configurações diferentes: 1.000m natação/100km bike/10km corrida.  Ou seja, essa prova tem meu número...kkkkk. Dos três esportes, a bike é minha paixão.

 

  Daqui para a frente vamos sempre atualizá-los sobre os novos acontecimentos, juntas ou separadas.  E para 2013, já estamos inscritas para o Ironman 70.3 Pucón/Chile...AS DUAS!

 

  Até breve!

Ironman 70.3 Florida

Ironman 70.3 Florida 2012

Finalmente tinha chegado o grande dia, 20 de maio de 2012!!! Esperei por essa data durante 5 meses, vinha me preparando já há 9 meses, ou seja, estava na hora do filho nascer. 

Me lembro perfeitamente da hora exata em que fiz a inscrição do que seria minha primeira prova de longa distância de triathlon.  Foi no dia 09 de dezembro de 2011, as 23:30h no quarto do hotel em Santos/SP.  Tinha ido para o Troféu Brasil (que seria minha primeira prova) e não pude competir devido aquela lesão muscular lembram?  Estava acompanhando diariamente o site da prova em Orlando e quando as inscrições foram abertas já estava lá, teclando e fazendo a nossa inscrição, minha e de Henrique.  Karla e Eduardo não puderam ir dessa vez.

De março para cá, participamaos de várias competições: Campeonato Pernambuncano de Sprint, Pan Americano de Olímpico, Duathlon UFPE, Campeonato Brasileiro de Olímpico, Alagoano de Sprint...ufa!!! foram quase todos os finais de semana entre março e abril.  Todas essas  provas ajudaram a ganhar mais experiência, vivenciar o triathlon em lugares diferentes, com pessoas de outras partes do Brasil e de fora, e me deixar mais "calejada" para o Iron 70.3 (calejada em TODOS os sentidos...kkkk).

Duas semanas antes de viajar, no dia 06 de maio, eu participei do Aquathlon em Olinda mas não completei a prova.  Abondonei depois ter completado a primeira volta no mar.  Havia corrido os 2,5km da primeira corrida em 10 minutos, tempo muito bom e quando entrei na água senti minha fíbula doendo.  Imediatamente pensei: " Jogar meu Iron no lixo por causa de uma prova que não era meu objetivo principal? jamais! "  Aprendi a lição do ano passado e para não piorar o que já não estava 100% parei ali mesmo.

Duas semanas de molho sem correr e fomos rumo à Florida. 

Viajamos juntos:  Eu, Henrique e Jairo (companheiro de loooongas datas...da época que eu ainda não tinha manchas na cara, como ele mesmo adora lembrar..kkkk). No dias que antecederam a prova nós só respirávamos triathlon, só fomos praticamente a lojas de bikes e assessórios.  A comilança para estocar o glicogênio estava à mil!!!

Encontramos um lugar bem bacana pertíssimo do hotel para pedalar, dar um giro e desestressar.  Fizemos isso quinta e sexta (que era para ser corridinha leve) . 

Nosso carro com 3 bikes nos 2 primeiros dias.

Na sexta à noite encontramos Fast Zina, ou Zinaldo quando ele quer ser mais discreto, e Átila, o mais novo triatleta de Pernambuco.

Sábado, fizemos os últimos ajustes, os kits já estavam conosco desde a sexta e final da tarde fomos fazer o check in das bikes e deixá-las na transição.  Pensem numa pessoa chata??? Isso, essa mesma que vos escreve.  Todos sabem que fico bem ansiosa antes de provas e super concentrada, gosto de fazer tudo certinho, horários, alimentação, descanso...mas em viagem, e ainda mais rodeada só de homens, não foi bem assim.  Na véspera da prova fomos almoçar as 16h!!!! Eu resolvi ficar muda no carro, prometi não dar mais uma palavra senão acho que ia ser jogada para fora de tanto reclamar.

Henrique, Jairo e Eu...muita massa..e finalmente o sorriso!

Dormimos bem, tranquilos e tudo dentro do horário de partida.  Zinaldo resolveu, para nossa surpresa, que iria fazer a prova toda mesmo com o joelho podre e Átila também caiu da cama para registrar todos os flashes, tentar se aproximar da lenda Lance Amstrong e começar a respirar mais o esporte.

Fast Zina, Jairo, Rosinha e Henrique saindo para a batalha

Números marcados, tudo arrumado, hora de assisitir os profissionais largarem.  Quer dizer, nem todos assistiram...Henrique foi o primeiro a ter dor de barriga!  Incrível, ele nunca fica nervoso em provas, mas para tudo tem a primeira vez.  Uma prova com mais de 2.000 pessoas realmente intimida.

Henrique se despedindo da bike.

Jairo estava com a largada programada para as 7h, seria o primeiro de nós quatro.  Henrique era as 7:30h , eu as 7:35 e Zina 7:45. 

É Pernambuco, é Brasil!!!

Tiramos fotos, conversávamos, e o meu queixo não parava de bater.  Meu corpo inteiro tremia muito.  Disse bem assim:  "incrível como o frio da madrugada entrou em mim e não sai mais, estou congelando!".  Zinaldo disse:  "Né por nada não Rosinha, mas já tá quente faz tempo, esse negócio é outra coisa".

Só sei que me deu uma dor de barriga e fui direito para fila do banheiro (do parque, não os químicos). Quando estou saindo, em tese com 15 min de espera para minha largada, vejo todas as mulheres da minha categoria, as de touca laranja, dentro d'água!!!

Desespero total!!!! O locutor falava "40 seconds to go".  Parti disparada, ligando GPS, colocando óculos e mergulhei para nadar para o local da largada e já ouvindo..."10 seconds to go".  Quando cheguei na posição e me levantei no banco de areia foi exatamente na hora do apito...nem mais, nem menos 1 segundo sequer.

Já que a descarga de adrenalina já tinha sido feita, nadei super tranquila, sem nenhum desconforto, enfrentei muuuuuiiito congenstionamento de várias outras categorias num percuso em forma de M do Ironman nada fácil.  Foi massa, nadei em 39 minutos.

Hora da bike, o meu momento mais gostoso.  Henrique passou por mim (largou 5 min depois), quando eu estava com 30km rodados e eu gritei: "to me divertindo demais!!!!!".  Fiz a primeira metade, em 1h20' e a segunda 1h36' pois foi quando enfrentamos os ventos de frente e as subidas.  Mesmo assim eu gostei do resultado de 2h56' nos 90km.

having fun!

Deixei a bike e fiz calmamente (em 3 minutos) minha T2 para a corrida, estirei a lingua para Átila que filmava tudo e sai já preocupada, pois o tornozelo esquerdo já doía.

O percurso da corrida foram 3 voltas de 7km, totalizando a meia maratona em que após os primeiros 500 metros nós dávamos de cara com um "Morro da Conceição", "Alto do Mandú", sei lá, uma subidona dessas para enfrentar.  Muita gente quebrando logo nesse comicinho mesmo.

Me senti bem e não andei.  Corri a primeira volta inteira dentro do planejado, em 40' para não forçar tanto minha fibula já lesionada e tentar fazer a corrida em 2 horas.  Entrei para a segunda volta e não estava gostando do que estava sentindo....a dor estava aumentando e de forma rápida. 

De repente, achei que tivesse entrado uma pedrinha, daquelas pequenas e pontudas, no meu pé direito (o lado bom).  Começou a incomodar e eu pensei: " vou focar na dorzinha da pedra chata, pois é mais suportável que a do osso, e assim eu consigo lidar com o problema".  Consegui lidar com isso por mais 7 km, mas quando entrei a terceira volta o osso parecia que ia partir, a dor ficou insuportável e eu tive que andar, e alternar com uns passinhos de Saci Pererê.  Terminei última volta com 13 minutos a mais que as outras e concluí a corrida em 2h13'.

Sim.....sabem aquela pedrinha incômoda e que por algum tempo me ajudou a mudar o foco??? Não era pedrinha não, era um calo de sangue enooooorrrrme.  Preparem-se para cenas fortes abaixo:

Coisinha linda...me senti com 6 dedos no pé.

Enfim, eu já sabia que ia ter problemas mas estava bem em outros aspectos e sabia, tinha certeza que ia fazer a prova toda, só não sabia o quanto da corrida iria aguentar. Sou guerreira viu? Fiquei orgulhosa de mim mesma, sem modéstia.

Conclui meu primeiro Iron 70.3 em 5h55' (15' a mais do que poderia ser, do jeito que estavam indo as coisas), mas adorei, melhor AMEI!!! curti cada momento...o dos estresses pré-prova, o da largada quase perdida, da natação num lago que parecia uma pântano, da bike alucinante, da corrida sofrida, porém conquistada.

No dia seguinte, passei o dia e a tarde de molho no hospital para mobilizar a perna e ser medicada, eu precisava de remédio com prescrição para dor.  Sim...muletas claro!!

Novo modelito

Não pensem que sou doida, ou até inconsequente.  Fiz a prova com total consciência que iria piorar bem depois.  Eu escolhi isso.  Quem esteve comigo nos momentos de treino, sabe que não forcei algo que não devia, não fiz nada arriscado, fiz tudo com a devida cautela, mas...por uma estrura óssea, corporal, sei lá,  eu me lesionei.  Agora, estou vamos pesquisar o motivo disso...foi bem diferente de novembro passado lembram? e eu disse que aprendi a lição.

Bem, as muletas não atrapalharam o resto da viagem e das férias.  Deixei as bichinhas lá encostadas depois de 2 dias e resolvi assumir que estava manca.  Achei mais fácil carregar as sacolas de compras assim!!! kkkkkk.

Depois de 5 dias, véspera da nossa partida, já consegui fazer um passeio/treino bem legal com o marido, e só por isso já me senti melhor, já me senti mais "eu" de novo (não gosto de tanto tempo de descanso).

Depois de pedalar por lugares incríveis

Agora, estou nadando (ainda não bato bem a perna lesionada), estou pedalando mais empolgada que nunca e vou esperar para voltar para correr.  Ficarei 100% para as próximas provas que nos esperam.

Esse ano tem a mais importante de todas:  O Mundial da Nova Zelândia representando o Brasil.  Nessa contaremos com a presença de vários outros amigos TRI de Pernambuco e da minha amiga e fiel companheira Karla Miranda.

Ano que vem tem mais longa distância e após várias provas dessas, um dia ainda farei um Ironman, mas isso ainda requer mais experiência, amadurecimento como atleta.  Quero me divertir do jeito que me diverti na Florida e olha que nem fomos para os parques da Disney!!!

Dia das Mães

   Hoje acordei com meus três melhores presentes que alguém poderia ter: filhos!! É uma felicidade incalculável o prazer de ser mãe. É uma realização sem tamanho...

   Há 8 anos atrás, não esperava engravidar, estava no primeiro ano de residência, quando fui surpreendida com a notícia do POSITIVO. Passei una dias em choque, mas quando a ficha caiu, pude usufruir do maior prazer que uma mulher pode sentir, o gerar! É algo incrível você ter dentro de você outro coração, uma outra pessoa, dão 9 meses sendo um só! Meu primeiro filho, hoje, não está mais comigo, foram os 7 dias de felicidade que ele pôde me proporcionar e que me fizeram ser a fortaleza que sou hoje, pois pude ver nele o quão forte podemos ser, que nada pode nos destruir além de nós mesmos. Pedrinho, onde quer que você esteja, não tem nenhum dia que não lembre de você, do primeiro dia que mexeu forte, de ter ouvido seu choro,  de te ver pela primeira vez. Obrigada, meu filho, por ter me dado o prazer de estar com você, mesmo que por tão pouco, por ter me ensinado a amar incondicionalmente.

   Depois de 5 meses resolvi tentar novamente, e engravidei no outro mês. Foi uma gravidez muito desejada e com muito anseios por que passei por muito sofrimento. O medo fazia parte da minha vida. Com 4 meses descobrimos que seria menina: MARIA LUIZA! Nossa Malu, tão desejada, seu nome já tinha sido escolhido desde nosso namoro....Sempre digo que Deus só nos tira algo ou alguém por que era a hora. Com Malu na barriga, caí 2 vezes, tive risco de parto prematuro, com contrações aos 7 meses, fiquei internada 1 semana. Mas, enfim, Malu nasceu!! Linda e loira como a mãe.....kkkkk.

Malu com 1 ano e meio

Hoje com quase 7 anos

   Quando Malu estava com 2 anos, engravidamos novamente, felizes novamente. Quando estava prestes a descobri o sexo, descobri que o bebê tinha parado de crescer com 9 semanas e eu, teoricamente, estava com 13. Ai que dor, de novo!!! Até hoje chamamos ele (a) de nosso "Amendoim", pois não demos nem nome a ele.

   Com 2 meses engravidei de novo, é...aqui em casa não dormimos em serviço não! E olhe que temos TV no quarto! kkkkk. Nesta gravidez foi tudo tranquilo, Era o nosso menininho que estava chegando...e o nome?? Já tínhamos dado os nomes que queríamos. Eu escolhia um, Eduardo outro, ficou para tia Erika escolher o nome e ela seria a madrinha. Não tinha pessoa melhor, pois o amor que ela tem por ele é enorme (pelos outros também....eu sei!). Com 7 meses, também tive que ficar em repouso, tinha contrações e dores. Mateus veio no dia que marcamos, com uma semana de antecedência. Veio com muita saúde e disposição para alegrar nossas vidas.

Malu beijando Mateus na barriga

Hoje com quase 4 anos

   Quando Mateus estava com 3 meses, descobri que estava grávida.....não é mentira!! Fiquei 1 mês chorando, tinha um bebê de 3 meses e uma criança com 3 anos que me sugavam até a alma por atenção, como engravidar de novo?? Deus sabe o que faz, eu só descobri isso depois. Eduardo dizia: "Onde comem 2 comem 3". Minha sábia mãe: "Deus está lhe dando mais um presente, minha filha. Ele te tirou 2, mas deu mais um de brinde". O negócio era rir pra não chorar mesmo!! Descobrimos que seria outra menina e fui eu mesma que dei seu nome. Maria Carolina era o nome que minha maravilhosa tia Socorro me chamava quando eu era pequena. A gravidez de Carol foi bastante sofrida para mim, fisicamente e psicologicamente falando. Eu chorava demais, tinha dores fortíssimas no final, contrações ao mínimo toque na barriga. Sofri horrores para tê-la. Passei um mês depois do seu nascimento chorando até cair a ficha. Foi bastante difícil no começo, eu não dormia, não comia direito...mas tudo passou num piscar de olhos, não sei o dia certo e hoje, quando olho para aqueles olhinhos redondinhos, me sinto tão feliz por tê-la ao nosso lado. Agradeço todo dia pela oportunidade de ser sua mãe. E no dia das mães da escola foi como reviver esses momentos, as coisas que passamos juntas...foi mais uma certeza do quanto a amo e do quanto sou feliz por tudo que passei, pois sem isso, não seria a mulher que sou hoje.

Carol na sua chegada

Hoje com quase 3 anos no dia das mães da escola

   Neste dia das mães, queria demonstrar um pouco da minha vida, do quanto sou feliz pela família que tenho, pelo marido que escolhi, pelos filhos que pude ter. Sou uma pessoa completa com eles. Obrigada meus filhos por cada dia ao lado de vocês.

PS: Obrigada marido por ter me dado um pouco de você em cada um deles.....kkkkk. Te amo!  Karla

Campeonato Alagoago de Sprint Triathlon

   Mais um fim de semana que se iniciava, mais uma prova para as aTRIvidas... Esse mês de abril foi emocionante, uma prova atrás da outra!! 

Na entrega das bikes

   Fomos então para mais uma prova, agora em Maceió para o Campeonato Alagoano de Sprint Triathlon (primeira etapa). Saímos na sexta, depois de deixar nossos pimpolhos na escola, função-mãe terminava, agora era foco na prova. Fomos nós e nossos respectivos maridos triatletas, é...Eduardo tá virado, agora não perde mais uma prova.....kkkkk. Chegamos lá na hora do almoço, depois de 3 pit- stops pra Rosinha ir ao banheiro (affff....bexiga frouxa é ali viu?!). Fomos almoçar com Serginho, amigo de Rosinha, que nos cedeu sua casa para nos hospedar durante a prova, sinceros agradecimentos!

   Pegamos os kits, e como lhe é peculiar, Rosinha começou a fiscalizar suas concorrentes (tem jeito não!!), e descobriu que tinha 4 com ela.......kkkkkkkk. Era eu, Rosinha e mais 2........kkkkkkkkkk. Eu disse: pode relaxar agora! 

   Encontramos o restante dos amigos que iriam competir, desta vez vieram bastante gente de Recife pra estrear: Deco, Tafa, Átila, Diógenes, fora os que vieram acompanhar: Alvinho, Eide, Nanda, Bartô, Guga, Cris, Ricardo. Adorei a presença de todos, só energia positiva.

   Depois do jantar, arrumar a mochila para o dia D. Dormir cedo...blablabla.

   Café da manhã,  tudo conferido, vamo que vamo...

Marido Eduardo pronto...

Marido Henrique é o mais demorado

   Chegando lá, tivemos que esperar a corrida que estava tendo por lá para depois iniciar o Triathlon, diga-se de passagem que atrasou um pouco, mas não perdeu o glamour do dia que estava lindo. Todos foram chegando e se aglomerando.

Olha como tinha gente...

   Demos uma caída na água, que mais parecia uma piscina (mais limpa que a do Náutico, o que não precisa muita coisa!), água maravilhosa, sem ondas...maravilha!

Ele agora não mais como staff

Isso foi eu chamando ela pra tirar foto e ela falando: "Calma, vc sabe que preciso conferir tudo na minha cabeça!"

Depois de repassar 500X a prova na cabeça, a foto! kkkkk

   A prova foi maravilhosa, mar parecido com piscina, pedalando sem vento e corrida com sombra e água a vontade. Se não fosse uma invenção minha de tentar tirar o pé da sapatilha com a bike andando, sem treinar...queda!!! Estava na segunda posição, com a terceira no vácuo o tempo todo, pense numa raiva, a pirralhinha na minha roda sem querer revezar, não faço questão, mas me deixar fazendo força sozinha foi punk. 

Rosinha e suas famosas fitas nas pernas em sua primeira volta

Eu (Karla) na segunda volta na "piscina"

   Bem perto do desmonte, caí com a cabeça no chão, ralei ombro, dedo e cotovelo no asfalto. Levantei e decidi continuar, só ouvia Alexandria: "Se estiver bem, continue!". Não pensei em parar, não estava tonta, não vomitei, não desmaiei...levanta e segue. O melhor foi sair para correr e ouvir os gritos e palmas: "Guerreira!", "Isso é que é superação!", "Vai Karla!"...E lá fui eu!

Fazendo força

   Durante a corrida, sentia dor no ombro e na cabeça, sabia que o impacto tinha sido forte, mas mantive o foco na prova, depois veria o "estrago". Consegui correr bem, sabia que seria difícil pegar a segunda colocada, mas corri para fazer um tempo bom, corri para terminar, corri contra as dores que estava sentindo! Terminei a prova bem, e em terceiro lugar!! Agora eu ia conferir o que realmente aconteceu comigo...bem, ombro, tornozelo e antebraço ralados, polegar inchado, cabeça e pescoço doendo. Alexandria me recebeu logo com um saco de gelo e um parabéns! Rosinha, não podia ser diferente, com palavras bem dela: "Que invenção foi essa de fazer uma novidade na prova?! $#¨@¨&¨$#*". Realmente não deveria ter feito nada novo, mas fiz...paguei o preço! Vou ter que pagar um capacete novo também, por que o meu já era!!!

Feliz por ter acabado bem

Imagina como o capacete é importante?? Isso seria na minha cabeça...

   Mais uma vez fomos ao pódio, Rosinha Campeã e eu terceiro lugar. Mais uma vez o nosso esforço, dedicação e superação foram recompensados. Duas pernambucanas no pódio!!!

Mais um troféu para as aTRIvidas

Mais um pódio: aTRIvidas!!!

   Tivemos mais pódiuns para os Pernambucanos: Alexandria (segundo Geral), Alexandre Caveira (terceiro Geral), Álvaro Coutinho (segundo na categoria 20-29 anos), Alberto Castro (segundo na categoria 30-39 anos). Aos demais, dentre eles nossos maridos, estão todos de parabéns, essa prova foi muito boa para qualquer triatleta, mas principalmente para aqueles que foram estrear. Sejam sempre bem-vindos ao nosso mundo: TRIATHLON!!!

   Estou "de molho" por recomendações de Dr. Márcio, nosso osteopata, para melhorar do pescoço, única coisa que dói no meu corpo, além do ombro direito! Fora isso, tô pronta para a próxima! 

   Até mais amigos!